segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sobre o sentimento de amizade (e foda-se o resto todo!)

Janny Laura, falar com amigos de verdade, mesmo sem ter tido contato por ANOS  e isso não fazer a mínima diferença, e parecer que a gente se conversou pela última vez anteontem, é o que faz a diferença e o que confirma o pedigree da verdadeira amizade.


Nossa amizade viveu de tudo. Tempos bons, tempos eufóricos. Mas também tempos ruins, de tretas e costelas que quebradas e de sermões muito bem dados. Um reflexo da vida, contraditória por sua própria natureza e, justamente por isso e somente por isso: sincera e verdadeira.


Só os fortes são capazes de entender e vivenciar isso e, se a gente ainda não é forte, pelo menos a gente tá se esforçando em tentar. E morreremos tentando, tenho certeza disso.


(2013, Pinto, Timpin Pinto)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Passe de Mágica ou Economia Sobrenatual ou Quando o inverno chegar eu quero estar junto a ti


O calendário Maia, criado pelo cantor Tim Maia, é diferente dos outros calendários porque tem um fim. O fim do mundo, o fim do tempo, provavelmente as duas coisas e se dará por volta de 2012. Alguns sequelados por Tim chegam até a apontar uma data: 21 de dezembro de 2012. Bom, de repente adquirir um empréstimo, mesmo com juros caralhosféricos com vencimento em 22 de dezembro do macabro ano, pode ser uma boa pedida.

Mas não é prestar consultoria econômica que quero , na verdade pode até acabar sendo, mas sim falar de um dos aspectos desse tal fim do mundo previsto por Tim Maia. Falo do Colapso do Sistema Financeiro, CSF pra abreviar tecladas. Seria um dia glorioso para os ativistas, revolucionários, anarquistas, comunistas e revoltados independentes, seria o Fim do Capitalismo, FC agora então. Impossível predizer como o FC será, nem a reação do planeta e nem se nossos rabos sairão ilesos da confusão, pois nada garante que não ocorra uma tremenda suruba depois do FC.

Vários estudiosos, na maioria uns chatos, mas que estão sacando os sinais, afirmam que o CSF está próximo, a bolha está prestes a explodir - tomara que não seja uma bexiga cheia de merda. Basta ligar os pontos, a Bolha da Internet, a queda do World Trade Center, o fracasso das políticas do FMI na América Latina e na Ásia e o escândalo das fraudes de contabilidade em megacorporações americanas. Estamos todos com a estranha sensação de termos nossas carteiras batidas ao mesmo tempo em que sentimos o navio lentamente afundar.

E o CSF parece o único jeito de fazer com que todos o filhos da puta que nos fodem, se fodam. Nem que a gente se foda também, mas vamos ser francos, nós JÁ estamos fudidos.

Mas enfim, utilizar o místico Calendário de Tim Maia pra prever o CSF e seu filho FC, pode mesmo ser a melhor piada a ser contada diante do Capital, pra fazê-lo sentir-se constrangido, pois hoje ele adquiriu auras místicas.

Observe como as coisas estão. Seja nas brigas de facas para se obter um emprego, nas contas do dia-a-dia ou para justificar qualquer ato de natureza política ou de qualquer natureza, até sexual, o "mercado" está à espreita, puxando os pés dos incautos e dos que dormem, assombrando o homem comum com possibilidades que vão além da sua compreensão.

As corporações, por sua vez, são entidades impávidas, seres mitológicos que são tão implacáveis em punir, quanto em premiar. Fazem o bem e o mal ao mesmo tempo, senhoras de seus próprios narizes, donas de juízos temperamentais. Elas estão em todos os lugares, sabem tudo, vêem tudo: são deuses modernos, um Olimpo. Já o mercado, age como aquelas divindades menores - faunos, fadas, duendes, sacis, curupiras e gnomos -, dando potes de ouro para uns e tornando a vida de outros um inferno.

Hoje dispomos de diversos dados para formularmos nossa própria explicação para o que está acontecendo, mesmo ficando cada dia mais estúpidos como estamos ficando. Só que a grande maioria das pessoas sequer sonha que existe algo a ser explicado. Simplesmente aceitam, como os Vikings que acreditavam que o trovão era o barulho do martelo de Thor.

Esta mistificação de uma ideologia, no caso atual o capitalismo, não é inédita na história . Só que agora ela é muito mais poderosa. A grande sacada da economia foi se basear em algo que não tivesse o menor vínculo com a realidade. Quando as multinacionais norte-americanas viram que era possível se apropriar dos mercados de outros países, Richard Nixon, o cara que dizem que matou Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison, numa mega operação secreta que durou dois meses, soltou o vínculo que o dólar tinha com a realidade - a quantidade de riquezas que o país possuía.

Foi em 73, se não me engano, que aconteceu isso. O Filho da puta, ou o fantoche dos filhos da puta ou um repolho disfarçado de humano, chamado Nixon, tirou o lastro que o dólar tinha com o ouro, tornando-o mais valioso que o ouro, como num passe de mágica. Tirou a economia da realidade e entregou-a ao campo das idéias perfeito, o mundo fantástico da matemática, onde tudo é possível.

Fico imaginando a surpresa dos daqueles doidões ancestrais dos hippies, que eram os alquimistas, ao saberem que a busca pelo ouro sintético não tinha nada a ver com química ou palavras mágicas, mas com números! Era a Matemática, seus porras!! A pedra filosofal, uma invenção da Cabala! Puta que o pariu! Porque caralho não pensei nisso antes??

A racionalidade fria dos números justificam qualquer motivação política e o mercado age como um mundo sobrenatural, povoado por pessoas que não agem como pessoas comuns - servem a senhores sem rosto, patrões que são palavras, símbolos, sinais. Comunicam-se com uma linguagem hermética, que não representa nada palpável, palavras mágicas incompreensíveis para manés como nós, as pessoas comuns.

Ciências ocultas? Magia? Harry Potter!!

E ainda por cima, depois de institucionalizada e tornada pública e tornada doutrina e vendida como objetivo profissional, a magia assumiu os contornos de religião. E os anos 90 assistiram às reformas religiosas - as privatizações.

A Internet, o narcotráfico global, a indústria militar, o fortalecimento do sistema bancário, a política neo-liberal, o fim das reservas de petróleo e o boom da economia norte-americana abriram as portas da nova religião a cordeiros trouxas. Foram os Zé Ruelas que, motivados a adquirem uma fortuna, acabaram criando uma quantidade de dólares de dimensões caralhométricas - inflacionaram o Olimpo. Quando um monte de aspirantes a corruptos ou milionários de quinta categoria entendeu que o jogo do banco imobiliário da vida real permitia inventar dinheiro sem precisar falsificar notas, o Titanic bateu no iceberg (alguns dizem que devido ao excesso de peso à direita).

A bolha está instável. Não se sabe qual será o fato que concretizará a profecia de Tim Maia. O planeta está tão caótico que um ponto de singularidade insignificante pode catalisar o CSF e essa explicação por fim me deixa bem na fita e me deixa desconfiado de que afinal de contas, posso ter alguma serventia. E se o tal evento insignificante seja o vazamento na Internet, da nova música da Banda Calypso?

Hein? Hein?

sábado, 13 de outubro de 2012

Macumbas&Maioneses - parte 2


Em tese não nos veríamos mais. Acabou o meu trabalho na cidade e voltei para o Rio de Janeiro para começar a arriscar o pescoço no serviço mais perigoso em que já me meti. Só que num belo sábado tive que voltar para resolver uma pendência, jogo rápido, três horas da tarde á estava livre. Liguei pra ela e marcamos de nos encontrar nos quiosques na beira do rio. Tinha viajado pra lá com um colega de trabalho e esse colega de trabalho merece um parêntese.

(Esse Colega de Trabalho é o cara mais fudido que eu já tive o prazer de conhecer. O cara se fode sempre. O cara sempre se fodeu em tudo o que já se meteu na vida. Já foi taxista, disque-jóquei, síndico, sorveteiro, catador de material reciclável, dono de bar, dono de zona, marido de aluguel, desentupidor de fossas, auxiliar de pedreiro, auxiliar administrativo, eletricista, locutor de ofertas em loja de calçados e mais uma infinidade de coisas. Em todas elas se deu mal. Atualmente é o eletricista da lista que citei. Por enquanto ainda não se fudeu, mas é só uma questão de tempo. Todos nós sabemos disso. Pelo menos eu e ele.)

Pois bem, lá fomos eu e o Colega de Trabalho para o quiosque da beira do rio, chegamos uma hora antes do combinado e pedimos nossas cervejas. Numa mesa próxima uma loira e uma morena bebiam as cervejas delas e estavam completamente compenetradas em sua conversas, completamente alheias ao resto do planeta. Meu Colega de Trabalho se interessou na loira. Se interessou não, ele ficou fascinado pela loira. Cupido acertou uma flecha bem no meio de suas bolas. O cara não conseguia parar de olhar para a loira. Parecia que nem escutava o que eu falava.

- Não! Pode continuar, eu estou escutando.
- Tá, mas ela tá olhando pra você?
- Ainda não, mas relaxa que vai dar certo.

Eu sabia que aquilo não iria dar certo, mas sabia também que não poderia mover um centímetro sequer o curso implacável do destino de um fudido. Mandei ver na minha cerveja e segui explanando sobre como Luthero ferrou com os renascentistas quando justamente eles iriam implodir a Igreja Católica de dentro pra fora.

- O que tú acha de eu chamar o garçon, pagar uma cerveja e pedir pra colocar na mesa delas?
- Cara, ela olhou pra nossas mesa? Tomou conhecimento da nossa presença?
- Ainda não.
- Então sei lá cara, acho melhor você chamar o garçon e falar que alguém aqui do bar deu o presente. Assim força ela a observar as outras mesas e saber que está sendo paquerada. Assim sabe, forçar ela a entrar no clima. Sacou?
- Será?

Só que não deu tempo dele ponderar minhas palavras. A morena que estava com a loira levantou-se para ir ao banheiro e meu Colega de Trabalho resolveu interceptá-la. Fiquei apenas olhando a cena de longe e entornando mais um copo de cerveja. A conversa entre os dois durou um minuto, se muito, e ele voltou pra mesa. Parece que a morena não quis nem dizer o nome da loira (somente com a autorização da mesma) e não deu resposta quanto a proposta de juntarmos a nossa mesa com a mesa em que se encontrava a loira (somente com a autorização da mesma). A morena voltou do banheiro e as duas continuaram sua conversa, alheias à nossas existência enquanto seres chavecadores.

Foi quando meu Colega de Trabalho, num típico chute de pau de barraco que sempre lhe foi sempre peculiar, chamou o garçon e mandou servir uma cerveja na mesa das duas. Por sua própria conta. E risco, eu acrescentaria. Elas mandaram um muito obrigado via garçon e continuaram alheias a nós. Daí ele mandou outra cerveja pra elas. Elas continuaram alheias a nós e nem um muito obrigado mandaram desta vez. Uma terceira cerveja foi enviada e eu já estava começando a implorar para que a minha mina chegasse de uma vez para que, quem sabe em dois, conseguíssemos acabar com aquela palhaçada. Então ela chegou e fiz um rápido resumo da situação.

- Ah, você gosta de loiras? Espera aí que eu vou ligar para uma amiga minha.

Uma rápida ligação e em menos de quarenta minutos uma nova loira chegou no estabelecimento. Sentada em nossa mesa, desta vez. Feitas a apresentações, pedidos mais um copo e mais uma cerveja, eis que o filho da puta continuou olhando pra loira da outra mesa e não deu a mínima pelota para a nova loira. Pior, a presença da nova loira fez com que a minha mina passasse a conversar mais com a nova loira - a fim de não constranger a coitada com a situação constrangedora que havia sido criada, a ponto de eu tornar-me o Grande Miserável Segurador de Velas. Começei a dedicar-me às cervejas com empenho redobrado. Meu Colega de Trabalho, acometido por centelhas mínimas de bom senso, começou a dar-se por conta de que estava dando com os burros na água do rio ao lado do quiosque, passou a beber mais ainda do que eu. A noite já avançava (havíamos chegado no meio da tarde, convém relembrar) e eu já estava começando a ficar bêbado. Aquilo não tinha a mínima chance de dar certo.

Quando algo não tem solução, solucionado está. Decretei que pelo menos eu me divertiria de verdade naquela noite. Encarnei o cafajeste que existe dentro de cada homem - pelo menos os que contam, e comecei a soltar um comentário desagradável atrás de outro. A nova loira era manicure.

- Ei, você é manicure?
- Sim, porque?
- Então porque você não dá um jeito nas unhas desta sua amiga aqui? - e apontei para as mãos de minha mina, que virou a cabeça em minha direção.
- Idiota!
- Tá, mas essa sua blusinha Abacatão de Fim de Feira é em homenagem ao dia do hortifrutigranjeiro? É sério, hoje é o dia deles, vi nos top trends do Twitter.
- Vai te foder!

Meu Colega de Trabalho sentiu-se mal e foi para o carro dormir. Era ela o motorista, eu estava sem carteira. Daí as duas, minha mina e a nova loira, resolver inverter os papéis e passaram elas a me encher o saco, zoando com minha cara. Não achei aquilo nada elegante por parte delas. Mandei logo tomar no cú. Em vão, continuaram me zuando. A situação estava passando dos limites. Pedi mais uma cerveja. Enchi o copo até a borda, pedi para o garçon aguardar um instante, sequei o copo em poucos segundos, enchi outro, sequei também, sequei o terceiro e o restante da garrafa no gargalo e me dirigi ao garçon.

- Por favor, será que senhor poderia mandar, em meu nome, essa senhora aqui tomar bem no meio do olho do cú dela??!!

O resto do quiosque silenciou. O silencio durou nem três segundos e o Universo seguiu seu curso de expansão rumo ao infinito, voltando à normalidade eterna. Mas o clima na nossa mesa não voltou ao normal. Aquilo foi demais para a minha mina. A cidade era pequena, ela tinha conhecidos no local, uma coisa é brincadeiras internas, bem outra coisa é envolver terceiros. Não houve uma despedida, propriamente dita e ali fiquei, sozinho com dezenas de cascos vazios de cerveja, uns nas mesas e outro rolando no chão. Pedi a saideira, a conta e voltei para o Rio de Janeiro.

A loira e a morena da mesa ao lado continuaram lá, conversando. Provavelmente seguiram conversando mesmo depois que o quiosque fechou e mesmo depois que o quiosque reabriu. Vai ver eram reles miragens, dois fantasmas de duas garçonetes que morreram afogadas numa antiga enchendo que assolou o rio que ficava ao lado do quiosque. Provavelmente era isso. Talvez. A única certeza que eu tinha na mente era que tinha perdido minha peguete.

Acordei tarde, enjoado e sem dinheiro. A vida deveria continuar, os pombos continuariam cagando em nossas cabeças, enquanto bózons e mézons continuariam enlouquecendo físicos em aceleradores de partículas.

(continua)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Macumbas&Maioneses - parte 1


(Trilha sonora da postagem:
* "Um certo alguém" - Lulu Santos
* "Veneno de Escorpião" - Edu & Maraial
* "Die Walküre" - Richard Wagner)

Depois de um péssimo dia, primeira noite na cidade, nada mais justo que fizesse o circuito dos bares, tomasse uma cerveja em cada um deles e tentasse de todas as formas me embriagar. Estava me sentindo o mais completo e perfeito cagalhão e a cada bar e a cada cerveja, me sentia completo e perfeito cagalhão anestesiado. Até que deu vontade de mijar enquanto saía de um quiosque coberto de palha na beira do rio. Achei uma área escura no fundo do que parecia ser um depósito de couro fedido. Ou era um shopping, não lembro mais. O que importa é que descobri um beco que cortava um quarteirão e que era um belo atalho. E importa também que no meio do beco tinha outro bar e que pedi outra cerveja. Foi então que aconteceu. Ela estava sentada na mesa ao lado, bebendo com uma amiga.

Quando o destino é possuído por uma idéia fixa as coisas acontecem na velocidade de um trem desgovernado serra abaixo. Em poucos minutos estava sentado na mesa delas, bebendo às custas delas e tentando compensar fazendo-as rir. Estava indo bem. Beijá-la não foi muito difícil. Trocarmos os números de telefone também não. Acabar a noite completamente bêbado, menos ainda. No outro dia mal lembrava do rosto dela. Depois eu soube que no outro dia ela não lembrava em absoluto de nada de mim, muito menos meu rosto. Foi um ótimo começo.

...

No outro dia digitei o número e combinamos de nos encontrar numa quinta-feira. Numa praça. Quando vi já era quinta-feira. Tomei um banho decente, escovei os dentes e botei minha melhor roupa. Estava atendendo uma ligação quando fui interrompido por uma menininha dizendo que tinha uma moça que queria falar comigo. Ela era. E como era gostosa, puta que o pariu! Peguei na mão daquilo tudo e fui num bar onde uma amiga estava esperando. A tal amiga falava alto pra cacete e segundo constava, ainda não tinha bebido muito. Tratei de entornar uma atrás da outra enquanto era informado de que dali iríamos para um outro lugar, o Bar do Zaroio. Tinha videokê e caldo de ervilhas lá. E uma pimenta muito boa. Sequei o que tinha que ser secado e fomos para o Bar do Zaroio.



Bacana. Tinha um reservado no fundo do Bar, coberto por uma cortina de pano que disfarçava a porta, cheio de sofás, algumas mesinhas com cadeiras de ferro e a máquina de videokê. Em cima de uma das mesinhas um enorme encebado catálogo com o código das músicas. Nem folheei. Minha vida já estava suficientemente ridícula nos últimos dias para acrescentar mais aqui. As meninas (a essas alturas já tinha chegado mais uma amiga) mandaram ver. Eu mandei ver nas cervejas e no caldo de ervilhas com pimenta. Realmente a pimenta era muito boa. Um completo e perfeito e ardente cagalhão.

Não lembro ao certo como fomos embora, mas tenho vívida na memória a cena em que uma das amigas dela - quantas eram então? - me pegou pelo pescoço, me prensou contra a parede e quase me matou de susto e asfixia. Era uma negona enorme, com um vozeirão enorme, que não nada de eu ter perguntado se ela era gay. Na manhã seguinte não sabia o que doía mais, a cabeça ou o pescoço. Minto. Sabia sim, o pior não eram essas dores, mas cú ardendo por conta da pimenta, na hora que dei meu consagrador cagão matinal.
...


(continua...)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Marco Zero

Existem momentos na vida que lembramos até morrer. Um desses foi quando criei  meu primeiro blog. Isso lá pelos idos de 2003. De lá pra cá já foram vários e este é mais um. Faz tempo que sentia necessidade de escrever sobre outras coisas além de música. 


A proposta aqui é fazer um diário aberto. Memórias, reflexões, histórias, conversa jogada fora. De tudo um pouco. E ferro na boneca. Em breve um post de estréia. Por enquanto apenas essa breve apresentação. Até mais e beijo na bunda!